A temporada de furacões 2024 está gerando grande apreensão entre os meteorologistas especialistas em ciclones tropicais, conforme o MetSul. Conforme as previsões climáticas, uma série de fatores indica que a temporada pode ser hiperativa e uma das mais intensas da história, com potencial para causar consequências catastróficas em países do Atlântico Norte, como Caribe, América Central e América do Norte.

Segundo o MetSul, vários prognósticos sobre a temporada de furacões do Atlântico Norte, que começa em 1º de junho, serão divulgados nas próximas semanas. Com base nas condições oceânicas e nas previsões atmosféricas para os próximos meses, os prognósticos apontam para uma temporada acima da média.

Por que a temporada de furacões deste ano preocupa?

Conforme o MetSul, as principais razões para a preocupação com a temporada de furacões 2024 são:

Retorno do La Niña: O fenômeno La Niña aumenta a probabilidade de mais furacões no Atlântico Norte entre junho e novembro, pois diminui o cisalhamento de vento na região de formação e avanço dos furacões.

Atlântico muito quente: A temperatura do mar no Oceano Atlântico está muito acima do normal, especialmente na Principal Região de Desenvolvimento (MDR), onde se formam cerca de 79% dos furacões intensos.

Dados de modelos de clima: Os modelos de clima indicam precipitação acima da média durante a temporada de furacões nas áreas de formação e avanço dos furacões, da costa da África até o Caribe, América Central e o Sul-Sudeste dos Estados Unidos.

A combinação de La Niña e Atlântico superaquecido cria a “combinação perfeita” para uma temporada de furacões muito mais ativa do que o normal, com graves consequências.

Ainda é cedo para afirmar que a temporada de furacões 2024 será desastrosa, mas os sinais de alerta estão aí. Segundo o MetSul, “a temporada de furacões deste ano tem tudo para ser mais ativa do que o normal com muitos furacões e vários intensos, atingindo áreas de terra firme.”

Conforme o MetSul, a temporada de furacões é um evento natural que pode causar grandes danos. É importante estar preparado e seguir as orientações das autoridades locais.