A Justiça negou a prisão do professor da rede estadual de Santa Catarina investigado por defender o nazismo em sala de aula, e decidiu o afastar das salas de aula por 180 dias, informou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nesta sexta-feira (17).
O órgão havia solicitado a prisão preventiva do suspeito e, em caso de negativa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o afastamento das funções.
Com a decisão, o professor não poderá se aproximar, a menos de 200 metros, das escolas onde leciona.
Na quarta-feira (15), a Secretaria de Estado da Educação (SED) já havia divulgado o afastamento das atividades do professor de história em 60 dias.
Em novembro de 2022, ele também havia deixado a função momentaneamente após elogiar o nazismo em um aplicativo de mensagens. Depois, retornou às salas de aula.
Em nota divulgada na quarta, a SED informou que "começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que há um processo em andamento", assim que soube da conduta do professor.