Santa Catarina está em alerta vermelho por conta da dengue. A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta no sábado (11) que classifica o estado com risco muito alto para a doença. De acordo com o último levantamento divulgado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), até 4 de março, já haviam sido confirmados mais de 1,3 mil casos da doença no território catarinense.
No alerta, a Defesa Civil recomenda que os cuidados para não deixar recipientes com água parada sejam redobrados. Além disso, recomenda o uso de repelente em todas as regiões de Santa Catarina.
O órgão ainda disparou SMS de alerta aos catarinenses. “Dengue em SC: mais de mil casos da doença já foram confirmados no estado. Faça sua parte. Elimine locais com água parada”, diz o texto.
Conforme o último boletim da Dive, o estado já havia contabilizado 1,3 casos de dengue. A região da Grande Florianópolis era que concentrava o maior número de pessoas diagnosticadas com a doença, sendo responsável por cerca de 61% dos casos registrados em Santa Catarina.
Somente Palhoça, era responsável por quase metades dos casos, pois até 4 de março já contabiliza 650 positivados com dengue pelo levantamento da Dive. O número chegou a 767, na última quinta-feira (9), conforme atualização do município.
Além de Palhoça, a situação em Florianópolis também é preocupante. O município vive uma epidemia de dengue. Pelos dados da Dive, a Capital Catarinense era a terceira cidade do estado e a segunda da região com mais casos. Joinville, no Norte catarinense, ocupava o segundo lugar em nível estadual com mais casos confirmados.
Na quinta-feira (9), Florianópolis confirmou a primeira morte por dengue em 2023 . Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima foi uma mulher, de 34 anos, moradora do bairro Trindade. Neste domingo (12), segundo dados do monitoramento do município, já haviam sido confirmados 179 casos da doença, com 12 internações.
Diante da situação da Grande Florianópolis, uma reunião entre membros da Saúde foi realizada na última sexta-feira (10), para alinhar ações de prevenção à dengue. Carmen Zanotto, secretária de Saúde do Estado destacou que a situação de alguns municípios é considerada mais complexa, como São José e Palhoça.
“Precisamos intensificar as ações do Estado com esse conjunto dos municípios. Por isso, trabalharemos com ações coordenadas que ultrapassam as secretarias de saúde do estado e dos dois municípios, mas também junto com a assistência social e com as demais estruturas de governo para que a gente possa minimizar os efeitos e evitar o máximo possível óbitos causados por dengue, uma doença que você pode prevenir”, afirma.