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ATUALIZAÇÃO: Mulher revela detalhes do caso Valdemir Hoeckler

Publicada em 21/11/2022 às 19:37h - 142 visualizações

por CLICRDC


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 (Foto: DIVULGAÇÃO )

Claudia Fernandes Tavares Hoeckler, de 40 anos, que confessou ter matado o marido Valdemir Hoeckler, de 52 anos, se entregou a polícia no começo da tarde desta segunda-feira, 21, em Joaçaba, no Oeste catarinense.

De acordo com o portal Éder Luiz, a professora chegou de carro, acompanhada dos advogados. O paradeiro da mulher até então era desconhecido.

Na sequência, Cláudia foi levada ao segundo andar do prédio e entrou na sala da Divisão de Investigações Criminais (DIC) onde prestará depoimento. Depois, a autora será levada ao presídio.

Pouco antes da chegada de Cláudia, o advogado de defesa, Marco Antônio Vasconcelos Alencar Júnior, falou sobre os motivos do crime e como teria acontecido.

“Ela assume que matou porque chegou ao limite. Uma mulher maltratada, subjugada, que foi violentada física e psicologicamente durante 22 anos e por vezes até sexualmente. E neste instante, para sobreviver, ela acabou chegando ao ato de morte do marido”, destacou Júnior.

Sobre os métodos que foram usados por ela para cometer o crime o advogado confirmou que o homem foi dopado e depois asfixiado.

“Temos que pensar que a mulher, quando mata, ela faz de uma forma diferente do homem, que tem uma força e consegue fazer algo muito mais sutil, ela precisou de medicamento e asfixia”, relatou o advogado.

Questionado sobre o motivo da vítima ter sido colocada no freezer, o advogado disse que não entraria no contexto, mas que foi essa a ordem do crime.

Confessou o Crime

Na noite de domingo (20), Claudia Fernandes Tavares Hoeckler, de 40 anos, confessou ter assassinado o marido e revelou detalhes do crime com exclusividade ao canal do jornalista Beto Ribeiro. Segundo ela, o marido era agressivo e a agredia moral, física e sexualmente, além de ameaçar a mulher e sua filha de morte.

De acordo com a entrevista, a mulher formou-se no curso de Pedagogia com ajuda da filha e trabalhou escondida por dois meses e meio porque o marido não permitia que ela mantivesse um emprego ou fizesse amizade com os colegas. “Ele não me deixava fazer nada, não tinha vida própria”, relata Claudia. 

Valdemir e Claudia. (Foto: Redes Sociais)

Claudia conta que participou de uma confraternização no sábado (12), e apesar de ter ‘contado todos os passos’ para o marido, ele confrontou a mulher no restaurante. No dia seguinte, Valdemir também a proibiu de participar de uma viagem com colegas que aconteceria na segunda-feira (14) e a ameaçou novamente: “Se eu acordar e você não estiver em casa, eu te mato”

Para realizar o crime, Claudia deu remédios de dormir para o marido junto com os demais comprimidos que ele tomava. Após contemplar o que fazer por cerca de 1 hora, ela conta que asfixiou Valdemir com uma sacola plástica. Em seguida, a mulher colocou o corpo do marido em cima de um lençol e o arrastou sozinha até o freezer.

Na segunda-feira (14), Claudia viajou para Abdon Batista, para participar de um encontro com professores, em uma pousada, onde foi comunicada do desaparecimento do companheiro por um colega de trabalho. No dia seguinte, ela retornou para casa e registrou o boletim de ocorrência junto ao posto da Polícia Militar de Lacerdópolis.

Desde então, moradores da comunidade, voluntários, familiares, policiais civis e militares e bombeiros realizavam buscas na tentativa de encontrar o homem. Segundo o delegado Gilmar Bonamigo, responsável pela Delegacia de Polícia Civil de Capinzal, o corpo da vítima estava o tempo todo dentro do freezer coberto por outras sacolas e estava inteiro, sem sinais de esquartejamento.

Claudia revela ainda que sua filha a apoiou quando descobriu o crime e que agora se sente livre por não ser mais agredida. “Vou agora cumprir minha pena, vou para a cadeia, mas eu nunca me senti tão livre […] No fim da história, acabei fazendo uma coisa que eu fiz que a gente acaba se sentindo um monstro. Eu sei que vai demorar anos pra mim sair e não sei como vou lidar com a realidade lá fora, porque hoje eu olho para as pessoas e me sinto um monstro” finaliza.




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