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Jovem de Tigrinhos conquista pela segunda vez, medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Djonatan, de 17 anos, mora em Tigrinhos e desde 2015 vem tendo resultados excelentes na OBMEP

Publicada em 22/01/2022 às 17:31h - 567 visualizações

por Francieli de Moraes


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 (Foto: Arquivo pessoal)

 

Djonatan Riquelme Clein Bonelli, tem 17 anos e mora em Tigrinhos, no Extremo-Oeste do Estado. Nesta semana ele recebeu uma excelente notícia: ele conquistou uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Essa é a segunda medalha de bronze que ele conquista na OBMEP, a primeira foi em 2015.

Em entrevista à equipe do Canal Ideal, Djonatan relatou que sempre foi um aluno tímido e que até duvidava de suas capacidades, mas, a OBMEP, veio para mostrar justamente o contrário. Em 2015 na sua primeira participação ele já garantiu uma medalha de bronze. Ele seguiu recebendo menções honrosas em 2016, 2017 e 2018, em 2019 não foi classificado e em 2020 por conta da pandemia, não houve prova, já no último ano, em 2021, recebeu novamente uma medalha de bronze.

“Sempre fui um aluno muito quieto e observador, tímido, rejeitava relações sociais e tinha dúvidas sobre minhas capacidades. Pois, eu nunca me preparei para as provas e nunca tentei focar só na área da matemática, apenas prestava atenção nas aulas e sempre tive muita facilidade em aprender, onde inclusive, tive ótimas professoras que davam aulas muito boas e estavam dispostas a ajudar sempre”, comenta Djonatan.

Em 2015, ele até ficou surpreso com o seu resultado na prova.

“Na primeira premiação fiquei chocado, pois não esperava ser classificado, fui até Florianópolis buscar a medalha, foi uma experiência única e fiquei muito empolgado com a premiação. Ontem quando descobri meu resultado foi o mesmo, mas um questionamento se manteve: “se eu tivesse me esforçado, será que poderia ter desempenhado melhor?”, questiona o jovem

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Entrega da medalha de bronze, em Florianópolis, em 2015. Foto: Arquivo pessoal

O jovem, que se formou no Ensino Médio em 2021 na Escola de Educação Básica Osvaldo Ferreira de Mello, também comenta que matemática não é simplesmente fazer contas, como pensa a maioria das pessoas. A Olimpíada de Matemática, é uma prova que testa o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas. 

 

Djonatan, sempre gostou muito de jogos, principalmente os de estratégia e essa competitividade que os jogos proporcionam é o que foi lhe dando estímulos para querer vencer.

“Tinha sede por ser o melhor, e era isso que eu apresentava nas aulas, uma visão diferente da matemática “mecânica”, era uma matemática “artística”, pois quase sempre buscava métodos que não necessitavam de fórmulas prontas para resolver os problemas, e nas provas foi o mesmo, estava eu perdido em meio a conceitos mas quebrando a cabeça para dar uma resposta convincente relacionando padrões”, relata o jovem.

Futuro

Djonatan pretende iniciar neste ano, a faculdade de Ciências da Computação, mas comenta que também tem interesse em outras áreas, como a filosofia e a sociologia. Essas áreas lhe abriram a mente para assuntos que até então ele desconhecia. Ele já pensa até em escrever livros, sobre os temas.

 

 “Uma proposta minha é de escrever alguns livros sobre a ciência do comportamento humano (que veio pela minha raiz observadora), essa que foi impulsionada por quase todos meus professores de todas as áreas, cada um com sua visão de mundo e modo de ensino fez o melhor para nos formarmos orgulhosos de nossos feitos. Tem minha família que também sempre me apoiou nesse quesito dos estudos e nunca quis me forçar a algo além de meus alcances”, diz.

 

Djonatan, acredita que não importa que as pessoas duvidem de sua capacidade ou que até mesmo você duvide, o importante é sempre seguir sua própria intuição e ter convicção dos seus ideias, para se obter o melhor resultado.

“Apenas seja você mesmo, viva para você mesmo e colha os frutos do que você plantar, mas ao mesmo tempo, não faça pensando nos frutos, faça pensando na plantação, pois assim, você não se decepcionará, e não tenha medo de nadar contra a corrente, o conflito é necessário para obtermos o melhor de nós mesmos”, finaliza.




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