A Usina Foz do Chapecó completou 10 anos desde que iniciou a operação. Mas a situação que enfrenta neste período de seca é uma das mais graves já enfrentadas. A seca de 2020 é a maior dos últimos 90 anos. Apesar da situação, a usina continua gerando energia e mantém a vazão mínima de água, independe da falta de chuva.
Com o controle da vazão de água em horários alternados da Foz do Chapecó não afeta diretamente o problema no abastecimento de água nas cidades abaixo da usina. A causa principal é a falta de chuva.
De acordo com a assessoria de imprensa da Foz do Chapecó, o reservatório está com 20% neste momento. Às 9h desta quarta-feira (25), a geração de energia estava parada, mas a vazão de água estava em 201 metros cúbicos por segundo, ou seja, bem acima da vazão mínima.
A Foz do Chapecó é obrigada por lei ter uma vazão mínima de 75 metros cúbicos por segundo, sendo cumprida pela usina. A situação é crítica, segundo assessoria de comunicação da usina. Ainda, comenta que a geração é interrompida várias vezes porque o reservatório está bem abaixo do normal.
Apesar da falta de chuva, a energia elétrica não é comprometida, uma vez que a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) faz o rodízio com as demais usinas de todo o país.
Itapiranga também decretou situação de emergência por conta da seca. Outros municípios do Grande Oeste também estão na mesma situação, o que faz com que as prefeituras orientem a população no uso racional da água.
Foz do Chapecó
A usina hidrelétrica Foz do Chapecó fica na calha do rio Uruguai entre os municípios de Águas Chapecó (SC) e Alpestre (RS). Com uma potência instalada de 855MW, capaz de atender a 25% do consumo de energia de Santa Catarina e 18% do Rio Grande do Sul, a hidrelétrica possui um reservatório que banha seis municípios catarinenses e seis gaúchos.
FONTE:ND+