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Professor de 43 anos é suspeito de assediar alunas em Pinhalzinho

Publicada em 18/06/20 às 22:24h - 220 visualizações

por Rádio Alto da Santa


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 (Foto: Polícia Civil)

Um professor de 43 anos é investigado pela Polícia Civil de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina, por suspeita de assediar alunas pelas redes sociais. O homem acompanha os desdobramentos em liberdade. 

De acordo com o delegado Jeronimo Marçal Ferreira, a investigação iniciou no fim do mês de maio, quando a mãe de uma aluna de uma escola de Pinhalzinho procurou a Polícia Civil e fez a denúncia contra o docente.

“Ela trouxe a informação de que um professor da filha estaria mandando algumas mensagens de conotação sexual para ela e para outras meninas que são colegas dela”, detalhou Marçal.

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Pelo menos quatro alunas, com idades entre 13 e 14 anos, foram vítimas dos assédios, segundo o delegado, que já teve acesso às mensagens enviadas para as adolescentes.

“Coletamos várias mensagens que essas meninas teriam recebido do professor, e elas demonstram claramente uma conotação sexual”, contou o delegado.

A pedido da Polícia Civil, o Poder Judiciário autorizou um cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do professor. Segundo o delegado, a ação foi realizada na tarde dessa quarta-feira (17), no Centro de Pinhalzinho.

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“Coletamos vários equipamentos eletrônicos, três computadores, dois celulares, quatro pen-drives e um cartão de memória. Serão encaminhados para perícia para ver se tem mais elementos com relação a esses crimes, eventualmente com outras meninas”, disse Marçal, que aguarda o resultado da análise do IGP (Instituto Geral de Perícias).

Depoimento especial

As vítimas serão ouvidas por depoimento especial, de acordo com delegado, por conta da idade delas. “Vamos coletar outros elementos até a conclusão do inquérito, que vai ser encaminhado ao Poder Judiciário. É uma situação grave”, lembrou. 

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A Polícia Civil informou que a escola estadual onde o professor trabalha, que não teve o nome divulgado, já tomou as medidas administrativas cabíveis.

“Com o que temos é suficiente para que ele seja afastado do cargo, para que não exerça a função, pelo menos enquanto isso for apurado. São situações graves e criminosas”, conclui o delegado.


Fonte: ND+

 




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