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Nova fase da Lava Jato investiga repasses do grupo Oi para empresa de filho de Lula

Publicada em 10/12/19 às 15:58h - 167 visualizações

por Rádio Alto da Santa


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 (Foto: PF cumpre 47 mandados de busca em nova fase da Lava Jato do Paraná (Foto: Divulgação))

A 69ª fase da Operação Lava Jato, iniciada nesta terça-feira, dia 10, investiga repasses de mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar para empresas de Fábio Luis Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula. A Polícia Federal foi autorizada a cumprir 47 mandados de busca a apreensão.

 

O Ministério Público Federal diz que as empresas do filho do Lula não tinham capacidade de prestar os serviços para os quais foram contratados pela Oi/Telemar. Ainda segundo o MPF, os repasses ocorreram entre 2004 e 2016 – período em que o grupo de telecomunicações foi beneficiado por medidas tomadas pelo governo federal, comandado pelo PT no período.

 

O G1 fez contato com a Oi às 8h50, com a assessoria de imprensa do Instituto Lula e com o escritório Teixeira Martins, que representa Lula e que já representou Fábio Luis, às 9 horas. Até a última atualização desta reportagem, não havia obtido resposta das pessoas procuradas e não havia conseguido contato com a nova defesa de Fábio Luis e os demais citados.

 

A ação foi batizada de Mapa da Mina e é um desdobramento da 24ª etapa da Lava Jato, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado a depor. Na ocasião, a defesa negou envolvimento em irregularidades, e o ex-presidente disse ter se sentido um "prisioneiro".

 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), são apurados repasses financeiros suspeitos do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna. O grupo Gamecorp/Gol desenvolve livros e aplicativos para celular, entre outros serviços ligados à tecnologia.

 

Os pagamentos, conforme a força-tarefa, ocorreram entre 2004 e 2016 e ultrapassaram a cifra de R$ 132 milhões, sem justificativa econômica plausível. De acordo com o MPF, isso ocorreu ao tempo em que "o grupo Oi/Telemar foi beneficiado por diversos atos praticados pelo Governo Federal".

 

Se detalhar, o MPF disse que evidências apontam que parte dos recursos foi utilizada para a aquisição do sítio de Atibaia, no interesse de Lula. Já a Polícia Federal (PF) informou que o montante dos repasses, realizados entre 2005 e 2016, chega a R$ 193 milhões.

 

Por volta das 8 horas, as buscas eram realizadas em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e no Distrito Federal. A 69ª fase da Operação Lava Jato foi autorizada pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

A estruturação do grupo Gamecorp/Gol foi, de acordo com o MPF, comandada por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando. As investigações do MPF apontam que as empresas do grupo não possuíam mão de obra e ativos compatíveis com a efetiva prestação dos serviços para os quais foram contratadas pela Oi/Telemar.

 

O MPF informou que também são cumpridos mandados de busca e apreensão com a finalidade de apurar indícios de irregularidades no relacionamento entre o grupo Gamecorp/Gol com a Vivo/Telefônica.

 

Segundo o MPF, essa verificação é relacionada ao projeto "Nuvem de Livros", em que foi constatada movimentação de R$ 40 milhões entre a Movile Internet Móvel, empresa do grupo Telefônica/Vivo, e a Editora Gol entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016.

Do G1







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