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Carne vermelha fica até 40% mais cara em SC; produto local está indo para a China

Publicada em 28/11/19 às 14:29h - 179 visualizações

por Rádio Alto da Santa


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 (Foto: Diorgenes Pandini))

A carne bovina catarinense está indo para China e reduzindo os estoques no estado. Conforme o levantamento de uma rede de supermercados, o quilo da carne vermelha está, em média, 40% mais caro do que novembro do ano passado. Somente de outubro para novembro, o salto foi de 30%.

 

Na prática, isso representa que um quilo de acém que no mês passado era vendido por R$ 14,98, agora está custando quase R$ 18 (mesmo com o comércio reduzindo a margem de lucro). Um aumento que já tem feito a busca por outras proteínas — como a suína e a de frango — crescer no mercado e, com a demanda maior, também registrarem um acréscimo no preço de venda.

A explicação passa especialmente por um ponto: a carne que antes era vendida para o mercado interno de Santa Catarina agora está indo para a China. O país asiático convive há meses com uma epidemia de peste suína que forçou aos chineses a substituição da carne de porco pela bovina — que é importada de países como o Brasil.

 

“A situação tem sido muito discutida e o próprio governo brasileiro já falou até em importar carne para equilibrar o mercado. Os chineses estão substituindo a carne de porco pela bovina, o governo chinês prometeu ao povo de lá que não vai faltar carne até fevereiro, quando eles comemoram o ano novo. Eu estive na China alguns meses atrás e vi isso. Com isso habilitaram outros frigoríficos, o que antes era restrito, e a produção local está indo para exportação”, explica o presidente da Associação Catarinense de Supermercados, Paulo Cesar Lopes.

 

Paulo explica que a princípio o impacto é somente no preço, sem risco de falta de carne bovina no mercado catarinense — mesmo com a demanda maior no fim do ano. Ainda não há expectativa de queda nos preços da carne em curto prazo.

 

Bom para quem exporta

 

Se para o consumidor a situação fez a conta do supermercado ficar mais cara, os frigoríficos comemoram as exportações em dólar. Gerente executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Jorge de Lima explica que os mesmos frigoríficos que atendem o mercado interno do estado também são os que vendem para o exterior, e com a alta na demanda chinesa priorizaram as exportações.

 

“É a lei da oferta e da procura, há essa demanda maior por proteína na China. Não afetou tanto as aves e suínos em Santa Catarina pois as plantas que atendem o mercado exterior não são as mesmas do mercado interno”, afirma.

Do Diário Catarinense





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