O Ministério da Educação (MEC) anunciou o Programa das Escolas Cívico-Militares, nesta quinta-feira, dia 5. Com o programa, a União colocará à disposição de governos estaduais e municipais estrutura e profissionais das Forças Armadas, que atuarão em funções administrativas nas escolas.
Conforme o NSC, a ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.
De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula.
As Forças Armadas vão atuar nas áreas de monitoria dos alunos, em atividades ensino-aprendizado, e na parte administrativa. Em uma primeira fase, 540 militares da reserva deverão ser convocados para atuarem em até 30 escolas cívico-militares.
“A implantação do modelo vai combater a violência e evasão escolar. Vai oferecer uma oportunidade aos jovens de se tornarem protagonistas”, afirma o secretário da Educação Básica, Jânio Macedo.
Ainda segundo a pasta, o programa “pretende construir um ambiente escolar de gestão de excelência”, que envolve parcerias entre gestores, professores, militares, alunos e pais e responsáveis.
O novo modelo de escola deverá começar a funcionar a partir do ano que vem. As ações das escolas cívicos-militares, segundo o Ministério da Educação, se concentrarão em três principais áreas:
Administrativa: com ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.
Didático-pedagógica: desenvolvendo atividades de supervisão escolar e psicopedagogia .
Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.
Por Oeste Mais